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mamã tranquila

Vamos falar de preparação para o parto, parto, recém-nascido e todo o tipo de assuntos relacionados com este tema...

mamã tranquila

Vamos falar de preparação para o parto, parto, recém-nascido e todo o tipo de assuntos relacionados com este tema...

Amamentação - Mastite


Mamã Tranquila

09.06.18

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Mastite

A mastite é uma inflamação da mama que pode ser acompanhada por infeção. Na maior parte dos casos, a mastite acontece durante as primeiras seis semanas após o parto. Contudo, também pode ocorrer em qualquer outra altura durante o período da amamentação.

As causas da mastite estão aliadas ao esvaziamento insuficiente do leite, à estase do leite e à inflamação. O bloqueio dos canais de leite e o ingurgitamento mamário também podem conduzir a mastite, caso não sejam resolvidos corretamente.

 

As mães podem estar propensas para a mastite por diversas razões, as quais podem incluir danos nos mamilos, especialmente se colonizados com Staphylococcus aureus, bem como doença ou stresse.

Outros fatores que podem levar à mastite incluem longos períodos entre amamentações ou amamentação pouco frequente, uma má pega do bebé na mama resultando numa extração de leite insuficiente, roupa apertada na zona da mama, produção excessiva de leite, desmame precoce e manchas brancas no mamilo.

Sinais de mastite

Pode definir-se mastite como uma área da mama dolorosa, morna ou quente, inchada, em forma de cunha, geralmente, acompanhada por febre (> 38,5 ºC). Por vezes, os sintomas de mastite podem ser confundidos com os da gripe. Mastite pode também descrever inflamação da mama na forma de vermelhidão, dor e calor da mama perante ingurgitamento (hiperligação para tópico do ingurgitamento) ou bloqueio, sem a presença de infeção. Em todo o caso, o ingurgitamento pode conduzir a uma mastite infeciosa. A mastite pode piorar no prazo de apenas poucas horas e requer tratamento imediato.

Recomenda-se uma consulta junto de um profissional de saúde, imediatamente após o surgimento dos sintomas, para diagnóstico e tratamento da mesma. Na maioria dos casos, normalmente, não são necessárias investigações laboratoriais ou outras formas de diagnóstico, a não ser que:

  • Tenha sido diagnosticada anteriormente e não esteja a responder ao tratamento
  • Haja recidiva da mastite
  • Tenha sido contraída no hospital
  • Caso a mastite seja grave ou atípica

 

 Tratamento

Em conjunto com aconselhamento por parte de um profissional de saúde, as estratégias baseadas em evidências que podem ser implementadas incluem:

  • Amamentar com o lado afetado primeiro e com frequência, para ajudar a limpar bloqueios. Se a dor interferir com a extração do leite (subida do leite), as mães podem começar antes com a mama não afetada
  • Ajudar com o posicionamento e fixação à mama, tentando posições de amamentação diferentes para tentar limpar o bloqueio, se este existir
  • Descansar o máximo possível
  • Aquecer a mama com compressas quentes antes de amamentar para ajudar a estimular o fluxo de leite e arrefecer a mama após a amamentação com compressas frias para ajudar a aliviar a dor e a inflamação
  • Utilização de analgésicos: no seguimento de uma consulta junto de um profissional de saúde, podem-se recomendar analgésicos para ajudar no alívio da dor e na extração do leite. Em particular, um agente anti-inflamatório como o Ibuprofeno é considerado seguro durante a amamentação
  • Consultar um profissional de saúde em relação à necessidade de tratamento farmacológico vs. tratamento não farmacológico
  • Utilização de antibióticos: se a mãe estiver doente ou se os sintomas não melhorarem no prazo de 12 horas, geralmente, recomendam-se antibióticos para o tratamento da mastite
  • Recomenda-se fazer o tratamento completo com antibióticos. Durante este tempo, a mãe deve continuar a amamentar, uma vez que não existe evidência de risco para um bebé de termo saudável amamentado por uma mãe com mastite; a extração continuada do leite é importante, se preferirem podem extrair o leite com bomba e amamentar na outra mama e assim que melhorar os sintomas, começar a amamentar nas duas mamas.
  • Se os sintomas de mastite não desaparecerem no prazo de poucos dias, devem ser observadas novamente.

 

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Amamentação - Mama Ingurgitada


Mamã Tranquila

09.06.18

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Ingurgitamento Mamário

Ocorre normalmente entre o segundo e o quinto dia após o parto, podem sentir a mama dura, inchada e quente, e por vezes um pouco vermelha. Isso é um sinal positivo, pois significa que o leite está "a descer" ou “a subir”.

 

Os primeiros dias

Nos primeiros dias após o parto, a mama contínua macia e mole produzindo o colostro, o primeiro leite

Dentro de aproximadamente 72 horas, podem notar diferenças nas vossas mamas. Ficando mais cheias, firmes, quentes e provavelmente mais sensíveis à medida que a produção de leite aumenta e o colostro começa a mudar para leite maduro. O termo usado para referir esta alteração no volume e na firmeza do peito é ingurgitamento fisiológico.

Algumas mulheres sentem algum desconforto no peito. Outras mal notam a existência de alterações. O desconforto ligeiro a moderado é comum e normal. Geralmente, esta situação dura cerca de 18 a 24 horas. Contudo, cada mulher é diferente, por isso, o ingurgitamento fisiológico pode durar períodos de tempo mais longos ou mais curtos.

 

Quando ocorrerá a descida do leite materno?

Com o tempo, a vossa irá ajustar-se, produzindo exatamente a quantidade certa de leite para o vosso bebé. Em casos de ingurgitamento com dor extrema ou prolongada, o melhor é procurar ajuda com alguém da área do aleitamento ou um profissional de saúde. O bebé vai ajudar-vos a controlar o ingurgitamento retirando leite com frequência. Isto significa que devem amamentar, pelo menos, 8-12 vezes a cada 24 horas. Se o bebé não agarrar corretamente a mama ou se não mamar frequentemente, as mamas podem ficar demasiado cheias. Em casos mais difíceis podem extrair o leite para aliviar o ingurgitamento.

Quando a mama está muito cheia de leite, a sua elasticidade e a dos mamilos fica reduzida, o que pode tornar complicado para o bebé agarrar a mama e dar origem a mamilos doridos.

O ingurgitamento fisiológico deverá desaparecer em quatro a cinco dias. Se permanecer, consultem um profissional de saúde para ajudar. Continuem a amamentar com frequência e sem restrições. O ingurgitamento não significa que estejam a produzir demasiado leite e é importante que o bebé retire leite com frequência para evitar problemas.

 

 Sinais de ingurgitamento mamário

Normalmente, a mama apresenta-se inchada, dorida e sensível, com vermelhidão, pele brilhante e edema espalhado. Os sintomas ocorrem, geralmente, a nível bilateral e são generalizados. Pode ocorrer um ligeiro aumento da temperatura corporal entre os 37,5ºC e os 38ºC.

Como resolver o ingurgitamento mamário

 Em conjunto com aconselhamento por parte de um profissional de saúde, o plano pode incluir:

  • Aquecer a mama com compressas/toalhas mornas antes de amamentar pode ajudar a estimular o fluxo de leite, através da vasodilatação
  • Arrefecer a mama ingurgitada com compressas frias ou um saco de ervilhas congeladas frias pode ajudar a aliviar a dor, ter atenção se colocarem as ervilhas proteger com um pano
  • Antes de posicionar o bebé para mamar, podem aplicar a técnica de pressão reversa de amolecimento. Esta técnica utiliza uma ligeira pressão/massagem positiva para tornar a região da aréola mais mole, tendo por objetivo deslocar temporariamente algum inchaço, para trás e para cima na direção do interior da mama, para melhorar o posicionamento do bebé ao agarrar a mama durante o ingurgitamento
  • Em caso de zonas sensíveis na mama, as mães devem posicionar o bebé durante a amamentação para que o queixo do bebé aponte na direção da zona sensível
  • Se o bloqueio não desaparecer ao fim de 24-48 horas, ou se apresentar sintomas semelhantes aos da gripe ou de deterioração, a mãe deve consultar um médico porque canais de leite bloqueados podem levar a uma mastite
  • Outras técnicas, tais como a massagem têm demonstrado que, em alguns casos, ajudam no alívio da dor.

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 Nesta situação podem alternar as posições em que colocam o vosso bebé para amamentar.

 

Amamentação - Tipo de Mamilos


Mamã Tranquila

26.05.18

 

Existem vários tipos de mamilos, tais como os mamilos normais, rasos e invertidos. Antes de o vosso bebé nascer, é vantajoso saber que tipo de mamilos tem.

 

Caso o seu bebé seja capaz de agarrar uma boa porção da mama, é provável que não existam quaisquer complicações devido ao tipo dos seus mamilos. No entanto, os mamilos rasos ou invertidos fazem com que seja mais difícil para o bebé agarrar a mama.

 

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MAMILO NORMAL

 

 92% das mulheres têm mamilos normais. Isso significa que a imensa maioria delas não terão qualquer problema para amamentar, pelo menos no que diz respeito ao mamilo.

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MAMILO COMPRIDO

 

Algumas mulheres têm um mamilo comprido. O problema desse tipo de mamilo é que o bebê tem a tendência de pegar só o bico, sem abocanhar a aréola. Se o bebê pegar só o mamilo, as gretas e fissuras certamente virão. E a dor é intensa.

 

É um problema muito simples de resolver. Basta tentar amamentar em diferentes posições, fazendo pequenas mudanças, até descobrir qual a posição que faz com que o bebê abocanhe a maior parte possível da aréola.

Se o bebê pega boa parte da aréola, não haverá problema.

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MAMILO PLANO

 

O mamilo plano é aquele que não é “para fora” nem “para dentro”.

Mamilos planos não costumam trazer grandes problemas para a amamentação, por que são mais fáceis de corrigir do que os mamilos invertidos. Muitas vezes, quando o bebê é forte, a simples sucção faz com que os mamilos planos voltem ao normal.

O Segredo de amamentar com mamilos planos é fazer o bebê abocanhar o máximo de aréola possível. Também podem ser usadas as conchas para formar bico, além de exercícios e bombinhas de sucção. 

Antes de amamentar, pode-se também aplicar um pouco de gelo na aréola ou pinçar a aréola com os dedos. Em algumas mulheres, isso fará o bico aparecer.

Muitas vezes o mamilo plano é confundido com o ingurgitamento mamário (irei falar a seguir). Acontece que, quando as mamas estão muito cheias, o mamilo pode ficar liso, mesmo que não seja plano. .

 

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MAMILO INVERTIDO

 

Apenas 0,5% das mulheres têm mamilo invertido.

Há variados graus de inversão, alguns são fáceis de corrigir e outros não.

Do mesmo modo que existem os mamilos falso-planos, existem mamilos falso-invertidos.

Se os mamilos forem verdadeiramente invertidos, a amamentação pode ficar um pouco dificultada, mas é possível amamentar mesmo assim. É necessário paciência e tempo. Podem ser usadas as mesmas técnicas utilizadas nos mamilos planos:

Concha

Bombinha de Sucção

Pinça manual

 

Tudo com muito cuidado para não magoar.

 

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Procurem auxilio junto das vossas enfermeiras, para esclarecer dúvidas.....

 

 

 

Amamentação - Diferenças entre o Colostro, Leite Transição e Maduro


Mamã Tranquila

15.05.18

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Colostro:

 

É amarelado devido sobretudo à presença de betacaroteno, tem uma aparencia cremosa/viscosa, é muito rico em proteínas, vitaminas, sais minerais e lactose, que ajuda a multiplicação de lactobacillus bifidus que ajuda o crescimento da flora intestinal.

Facilita a expulsão do mecônio e, naturalmente, promove a limpeza do tubo digestivo, auxiliando a evitar a icterícia fisiológica do RN. A proporção de gorduras é menor no colostro do que no leite maduro. Em contrapartida, tem mais elevadas concentrações médias de sódio, cloro e potássio, assim como é maior o seu teor de proteínas, vitaminas lipossolúveis, minerais e imunoglobulinas, fornecendo ao recém-nascido a primeira imunização pós-parto.

 

Leite de transição:

 

Após o colostro é produzido o leite denominado de transição, cuja produção pode prolongar-se por uma ou duas semanas. O seu aspeto é aguado, o que, por vezes, preocupa muitas mamãs, achando que o leite não tem qualidade e que não é suficientemente bom para o bebé e, dessa forma podem manifestar vontade de desistir da amamentação.

No leite de transição, que se vai alterando de forma gradual, de acordo com a evolução do recém-nascido, adaptando-se às necessidades nutricionais e digestivas.

 

 Leite maduro:

 

É uma mistura homogênea com três partes: emulsão (gotículas de gordura), suspensão (partículas coloidais de caseína) e solução (componentes hidrossolúveis). Contém todos os nutrientes necessários para conseguir um crescimento e um desenvolvimento ideal.

Também designado por definitivo, surge por volta do décimo quinto dia (terceira semana pós-parto), tem uma cor mais branca e aspeto mais sólido do que o leite de transição.

A produção aumenta ao longo da lactação em função das necessidades do bebé.

Nesta terceira fase, o leite também apresenta modificações, em função da etapa da amamentação, da hora do dia, da nutrição da mãe e da idade do bebê. No início da mamada, é normalmente mais acinzentado e aguado, rico em proteínas, lactose, vitaminas, minerais e água, e, no final da mamada, costuma ser mais branco e rico em energia, pois contém mais gordura.

Tem um alto teor lipídico no leite do final da mamada (o chamado leite posterior) que induz a sensação de saciedade, pois cerca de metade da energia fornecida pelo leite materno é mediada por gorduras. Em função dessa modificação da constituição do leite é que se orienta amamentar até esvaziar a mama antes de trocar, para que o bebé mame todo o leite chegando ao mais gorduroso.

Amamentação - Posições com gémeos


Mamã Tranquila

15.05.18

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Se amamentar um bebé pode ser complicado, dois então pode assustar muito as mamãs...

Tenham calma, a natureza é sábia e se mandou dois bebês ao mesmo tempo, é porque a mãe pode dar conta do recado.

A maioria das mães tem leite suficiente para amamentar dois bebés ao mesmo tempo. As dificuldades surgem na hora de preparar a hora das mamadas e encontrar as posições corretas.

Se os gêmeos nascerem prematuros, a mãe com a ajuda dos profissionais de saúde, estimular a produção de leite, extraindo o mesmo e oferecendo aos bebés enquanto estiverem na incubadora. No caso de apenas um dos bebês ficar na maternidade, alimente o outro nas 2 mamas e podem extrair leite para o bebé que ficou internado.

Algumas mães de gêmeos admitem que é mais simples amamentar os dois ao mesmo tempo, pois estimula a produção de leite e poupa tempo. Quando as crianças mamam ao mesmo tempo, a tendência é que tenham os mesmos horários para comer e dormir, ajudando a rotina da mãe e do casal.

O grande desafio é adotar os bebés numa posição confortável para mamar ao mesmo tempo, mas quem já amamentou gêmeos garante que é absolutamente possível. Um dos modos é colocar as crianças com os corpos e as pernas debaixo dos braços da mãe, na posição invertida. Almofadas e travesseiros apoiam bastante. No início amamentar os dois ao mesmo tempo pode deixar a mãe insegura, então o melhor é dar de amamentar um de cada vez, mas à medida que os bebês vão crescendo, fica mais fácil dar de mamar simultaneamente.

É sempre favorável conversar com outras mães que amamentaram gêmeos e modo a poderem trocar experiências.

Amamentação - Posições


Mamã Tranquila

15.05.18

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Existem diversas posições para amamentar. Na verdade, não existem regras quanto à posição correta, mas existem padrões de amamentação que facilitam a fixação, a deglutição e a amamentação em geral.

Embora as técnicas de posicionamento sejam aconselhadas nas aulas de preparação para o parto, não existem formas certas ou erradas de amamentar o vosso filhote. Geralmente, as mães decidem por alternar diversas "posições". Vale a pena experimentar de modo a descobrir aquela que melhor se adapta tanto a vocês como para o bebé.

Recomendações importantes param todas as posições de amamentação:

  • Coloquem-se confortáveis.
  • Manter o bebé próximo do vosso corpo, barriga com barriga, bem apoiado pelo braço, que o embala. Descansem o braço em almofadas para apoio, se necessário.
  • Com a mão livre, oriente a mama na mesma direção que a boca do bebé, na vertical ou na horizontal.

Posição deitada

Esta é a posição mais confortável para as mães com experiência na amamentação usarem à noite. Para as mães principiantes, é uma posição um pouco problemática, no entanto, muito utilizada para mamãs que foram submetidas a cesarianas ou se têm muito desconforto na região perineal.

  1. Deitem o bebé ao vosso lado, barriga com barriga.
  2. O bebé deve estar um pouco mais abaixo da vossa mama (o mamilo deve estar à altura do nariz). Apoiem as costas do bebé com uma toalha ou almofada.
  3. O bebé irá sentir o mamilo e inclinar-se para o agarrar.

 

Posição de embalar

A posição de embalar é a posição de amamentação mais comum. Funciona praticamente em qualquer lugar.

Esta posição é muito boa para mães e bebés com experiência na amamentação. É um pouco difícil para principiantes, pois a mãe não consegue proporcionar um apoio ideal para o bebé agarrar a mama.

  1. Certifique-se de que a ponta do nariz do bebé fica de frente para o seu mamilo. Para agarrar a mama nesta posição, o bebé precisa de inclinar a cabeça ligeiramente para trás. Assim, facilitará a deglutição e a respiração.
  2. Utilize a mão livre para orientar o mamilo na mesma direção que a boca do bebé.

 

Posição de embalar cruzada

A posição de embalar cruzada possibilita apoiar de forma ideal o vosso bebé durante a fase de aprendizagem. Geralmente, após o bebé ter aprendido a mamar corretamente, as mães continuam a utilizar a posição de embalar cruzada.

  1. Peguem no vosso bebé ao colo conforme mostrado na imagem. A vossa mão suporta a cabeça e o antebraço sustém as costas.
  2. Com a mão livre, suspendam a mama a partir de baixo. Desta forma a mama e a boca do bebé ficam em sintonia.

 

Posição futebol

Nesta posição, o apoio para o bebé pegar a mama é excelente: é fácil aproximar da mama e conseguem ver toda a carinha do vosso bebé.

É uma posição boa para amamentar os bebés sonolentos. Posicionem o bebé de forma que ele fique quase sentado ao vosso lado.

  1. O bebé fica apoiado sobre o vosso braço esquerdo ao ser amamentado na mama esquerda, e sobre o braço direito ao ser amamentado na mama direita.
  2. A vossa mão suporta a cabeça e o seu antebraço suporta as costas.
  3. Os pés do bebé ficam entre as vossas costas e as costas da cadeira/sofá.

Como já referi anteriormente, desfrutem do momento.....

Amamentação - Colostro e o Tamanho do estômago do RN


Mamã Tranquila

07.05.18

Das grandes dúvidas que surgem na amamentação e que deixa as mamãs angustiadas, é se o bebé fica saciado ou não.

Muitas mães começam por ficar  inseguras e desacreditadas do poder do colostro, e precipitam e introduzem o leite artificial, imaginando que o aparelho digestivo do recém-nascido é muito maior do que realmente é.

Acreditem em vocês e aqui o tempo é vosso aliado, aos poucos vão percebendo o ritmo e a necessidade do vosso bebé.

É o tamanho do estômago do recém-nascido que determina o quanto ele deve mamar, e com que intervalos.

COLOSTRO - Agrega uma grande quantidade de proteínas e de agentes de defesa contra infeções como imunoglobulinas A, lactoferrina, células brancas (leucócitos), citoquinas, entre outros, auxiliando, também, a digestão do bebé (cujo sistema está ainda em maturação após o nascimento) e a eliminação intestinal do bebé.

O colostro é também a única substância capaz de eliminar todos os resíduos de mecônio do trato gastrointestinal do bebê, ajudando o intestino a amadurecer e funcionar de maneira eficiente, além de prevenir o aparecimento de alergias, infeções e diarreia, pelo adequado controle e equilíbrio das bactérias que se desenvolvem no seu intestino.

Como o colostro é rico em células imunologicamente ativas, anticorpos e proteínas protetoras, funciona como uma primeira vacina, protegendo o bebê contra várias infeções. Ajuda a regular o próprio sistema imunológico em desenvolvimento:

É rico em vitamina A que ajuda a proteger os olhos e a reduzir as infeções.

  • Ao estimular os movimentos intestinais para que o mecônio seja rapidamente eliminado, ajuda na prevenção da icterícia.
  • Vem em volumes pequenos, de acordo com a capacidade gástrica de um recém-nascido.

O colostro começa a ser produzido muito antes do parto, no último trimestre de gestação - nessa fase, é normal acontecer a perda de secreções transparentes em pequenas quantidades. Depois que o bebé nasce, a produção se prolonga por mais uma semana, tempo suficiente para dar ao bebé uma série de nutrientes essenciais. A cada mamada, é comum variar a quantidade de colostro: em geral, saem entre 2 e 20ml nos três primeiros dias. A nossa fisiologia está tão bem estudada que a produção de colostro é algo extremamente eficaz, ou seja, cada mãe produz um colostro diferente, de acordo com as necessidades do seu filhote, que podem variar com a idade gestacional com que nasce, por exemplo.

 

Ao colocar esta foto, pretendo acalmar muitas mamãs no que diz respeito ao leite necessário quando amamentam, acreditem nos vossos instintos e acima de tudo desfrutem o momento...

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Amamentar na primeira hora de vida


Mamã Tranquila

04.05.18

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Os primeiros dias de amamentação são extraordinariamente importantes para o sucesso da amamentação. Segundo a OMS esta deve começar ainda na sala de partos e, se possível, na primeira hora de vida. O contacto pele com pele entre mãe e bebé é o primeiro passo para que o recém-nascido comece a mamar.

A amamentação imediata traz vários benefícios à mãe e ao bebé, sendo atualmente uma das estratégias prioritárias para promover a predomínio e duração do aleitamento materno.

 

Benefícios do colostro

 

Os primeiros dias de amamentação ajudam de forma especial a saúde da mãe e do bebé, para além de consolidarem o vínculo afetivo entre mãe e filho. O colostro (líquido rico em proteínas, segregado pelas glândulas mamárias), é extremamente importante para a imunização do bebé contra vários vírus e bactérias presentes no ambiente. Além disso, no colostro há substâncias que estimulam o funcionamento intestinal, facilitando a eliminação do mecónio (primeiras fezes do bebé). Para a mãe, também tem os seus benefícios, pois auxilia nas contrações uterinas, diminuindo o risco de hemorragia e ajudando o útero a voltar ao seu tamanho normal.

 

Sendo este um tema muito vasto, vou vos falando um boacdinho todos os dias.

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