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mamã tranquila

Vamos falar de preparação para o parto, parto, recém-nascido e todo o tipo de assuntos relacionados com este tema...

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Amamentação - Diferenças entre o Colostro, Leite Transição e Maduro


Mamã Tranquila

15.05.18

leite_materno.jpg

Colostro:

 

É amarelado devido sobretudo à presença de betacaroteno, tem uma aparencia cremosa/viscosa, é muito rico em proteínas, vitaminas, sais minerais e lactose, que ajuda a multiplicação de lactobacillus bifidus que ajuda o crescimento da flora intestinal.

Facilita a expulsão do mecônio e, naturalmente, promove a limpeza do tubo digestivo, auxiliando a evitar a icterícia fisiológica do RN. A proporção de gorduras é menor no colostro do que no leite maduro. Em contrapartida, tem mais elevadas concentrações médias de sódio, cloro e potássio, assim como é maior o seu teor de proteínas, vitaminas lipossolúveis, minerais e imunoglobulinas, fornecendo ao recém-nascido a primeira imunização pós-parto.

 

Leite de transição:

 

Após o colostro é produzido o leite denominado de transição, cuja produção pode prolongar-se por uma ou duas semanas. O seu aspeto é aguado, o que, por vezes, preocupa muitas mamãs, achando que o leite não tem qualidade e que não é suficientemente bom para o bebé e, dessa forma podem manifestar vontade de desistir da amamentação.

No leite de transição, que se vai alterando de forma gradual, de acordo com a evolução do recém-nascido, adaptando-se às necessidades nutricionais e digestivas.

 

 Leite maduro:

 

É uma mistura homogênea com três partes: emulsão (gotículas de gordura), suspensão (partículas coloidais de caseína) e solução (componentes hidrossolúveis). Contém todos os nutrientes necessários para conseguir um crescimento e um desenvolvimento ideal.

Também designado por definitivo, surge por volta do décimo quinto dia (terceira semana pós-parto), tem uma cor mais branca e aspeto mais sólido do que o leite de transição.

A produção aumenta ao longo da lactação em função das necessidades do bebé.

Nesta terceira fase, o leite também apresenta modificações, em função da etapa da amamentação, da hora do dia, da nutrição da mãe e da idade do bebê. No início da mamada, é normalmente mais acinzentado e aguado, rico em proteínas, lactose, vitaminas, minerais e água, e, no final da mamada, costuma ser mais branco e rico em energia, pois contém mais gordura.

Tem um alto teor lipídico no leite do final da mamada (o chamado leite posterior) que induz a sensação de saciedade, pois cerca de metade da energia fornecida pelo leite materno é mediada por gorduras. Em função dessa modificação da constituição do leite é que se orienta amamentar até esvaziar a mama antes de trocar, para que o bebé mame todo o leite chegando ao mais gorduroso.

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