TIPOS DE PARTO
Mamã Tranquila
02.04.18
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Hoje o tema, tipos de parto. Existem 2 tipo:
- Eutocico
- Distocico
O primeiro é conhecido como o parto normal, ou seja, via vaginal, é um parto que não necessita de intervenções, dentro deste tipo de parto temos depois o natural, o humanizado, dentro de água e outros que depois vos vou falar em mais promenor.
Segundo a OMS, compreende se por parto normal, aquele de início espontâneo, de baixo risco no início, mantendo-se assim até ao nascimento. A criança nasce espontaneamente, em apresentação cefálica, entre as 37 e as 42 semanas de gravidez.
Nos partos distócicos temos:
- Ventosa
- Forceps
- Cesariana
Normalmente o parto com ventosa é aplicado, quando a mamã já está muito cansada e não consegue fazer força de forma eficaz, quando bebé começa a dar sinais de algum sofrimento ou se a cabeça não está em posição correta. A ventosa deve ser utilizada apenas quando o colo do útero está totalmente dilatado e a cabeça do bebé se encontra à saída da pelve. è um parto realizado por um obestetra.
FÓRCEPS
Também são usados, quando o colo do útero está completamente dilatado e a cabeça do bebé a aparecer na pelve.
Há vários tipos de fórceps, mas todos eles são, essencialmente, duas colheres de metal concebidas para se adequarem à cabeça do bebé. Estão feitas de modo a que a pressão exercida não seja nunca demasiado forte.
Há fórceps para rodar a cabeça do bebé quando esta não está em boa posição e fórceps que ajudam a puxá-la para fora.
CESARIANA
Na cesariana o nascimento faz-se através de uma cirurgia, que consiste na realização de um corte a nível abdominal, de forma a poder alcançar-se o útero. O bebé é então retirado, e o corte posteriormente suturado.
Situações com indicação para realização de cesariana:
- Descolamento prematuro de placenta ou placenta prévia (acontece nos casos em que a placenta se implanta na parte inferior do útero).
- Eclâmpsia, pré-eclâmpsia ou síndrome de Hellp (síndrome que normalmente resulta da evolução da pré-eclâmpsia).
- Problemas de dilatação, mau posicionamento fetal, sofrimento fetal agudo e lesão por herpes ativa no momento do parto.
- Mulheres que já foram submetidas a pelo menos duas cesarianas ou que apresentam risco de rutura do útero.
A recuperação na cesariana é um processo mais lento e doloroso. A estadia no hospital demora mais tempo do que no parto normal, sendo de aproximadamente 3 dias. Tal como noutra cirurgia a nível abdominal a recuperação exige limitação de esforços, e os músculos pélvicos só recuperam cerca de 6 meses após a mesma.